Esclarece Kardec que seria errado pensar que é necessário ser médium para atrair os Espíritos. Eles povoam o espaço, estão constantemente ao nosso redor, nos acompanham, nos veem e observam, intrometem-se em nossas reuniões, procuram-nos ou evitam-nos, conforme os atraímos ou repelimos com os nossos sentimentos e pensamentos.
A faculdade mediúnica nada tem a ver com esta atração ou repulsão entre espíritos.
Ela é simplesmente um meio de comunicação através da sintonia perfeita, como nos aparelhos eletrônicos.
As nossas relações com outros espíritos baseiam-se na afinidade, sintonia e de acordo com nosso grau de moralidade.
A segunda pergunta encontrada no Capítulo XXI de O Livro dos Médiuns é a seguinte:
2. Os Espíritos superiores não podem então vencer a má vontade do Espírito encarnado que lhes serve de intérprete e dos que o cercam?
— Sim, quando o julgam útil, e segundo a intenção da pessoa que os consulta. Já o dissemos: os Espíritos mais elevados podem às vezes comunicar-se, para um auxílio especial, malgrado a imperfeição do médium e do meio, mas então estes lhe permanecem completamente alheios.
Considerando ainda o estado moral da Terra, podemos deduzir qual o gênero de Espíritos que deve predominar entre nós.
Se estudarmos cada povo em particular, poderemos julgar, pelo caráter dominante das criaturas, por suas preocupações e seus sentimentos mais ou menos morais e humanitários, quais as ordens de Espíritos com as quais maior afinidade terão.
Comentários estão desabilitados.