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janeiro | 2016 | Site de Estudos Espíritas - João Lima

Arquivos Mensais: janeiro 2016

A influencia do meio sobre o médium – 3ª Parte

A terceira pergunta encontrada no Capítulo XXI de O Livro dos Médiuns é a seguinte:

3. Os Espíritos superiores tentam levar as reuniões fúteis a intenções mais sérias?
— Os Espíritos superiores não comparecem às reuniões em que a sua presença é inútil. Aos meios de pouca instrução, mas onde há sinceridade, vamos de boa vontade, mesmo que só encontremos instrumentos deficientes. Mas aos meios instruídos, em que a ironia impera, não vamos. Neles é necessário tocar os olhos e os ouvidos, e esse é o papel dos Espíritos batedores e zombeteiros. É bom que os que se vangloriam de sua sabedoria sejam humilhados pelos Espíritos menos sábios e menos adiantados.
Partindo desse princípio, imaginemos uma reunião de homens levianos, inconsequentes, interessados apenas em seus prazeres.
Quais seriam os Espíritos que de preferência estariam entre eles?
Certamente não seriam os Espíritos Superiores, porque sábios e filósofos não iriam passar entre eles o seu tempo. Assim, toda vez que os homens se reúnem, há entre eles uma reunião oculta de simpatizantes de suas qualidades e imperfeições, e isso sem qualquer ideia de evocação.
Portanto admitindo que os encarnados queiram se comunicar com os Espíritos através de um intermediário, ou seja, de um médium, que Espíritos responderão ao seu apelo?
Evidentemente os espíritos que já estão lá, na reunião, predispostos a comunicar-se e aguardando uma ocasião favorável.
Se numa reunião fútil se evocar um Espírito superior, ele poderá atender, dando uma comunicação orientadora, como a um bom pastor que se dirige às suas ovelhas desgarradas. Mas se não se vê compreendido nem ouvido, vai-se embora, como também o farias em seu lugar, e os outros têm o campo livre.

A quarta pergunta encontrada no Capítulo XXI de O Livro dos Médiuns é a seguinte:
4. É proibido aos Espíritos inferiores comparecerem às reuniões sérias?
— Não. Às vezes permanecem nelas, a fim de aproveitarem os ensinamentos que vos são dados. Mas se calam, como se calam naturalmente os levianos e insensatos numa reunião de sábios.
A seriedade das pessoas que compõem uma reunião, entretanto, não é sempre suficiente para favorecer comunicações elevadas.

Reflexão:
Há pessoas que nunca riem, mas nem por isso tem a pureza de coração.
Ora, o que atrai os Espíritos são os nossos sentimentos, nossas vibrações. Nenhuma condição moral impede as comunicações.
Se queremos permanecer em companhia dos bons Espíritos, é necessário que sejamos bons, do que se conclui como é real a influência do meio sobre a natureza das manifestações inteligentes.

Mas isto não se exerce como pretendiam algumas pessoas, quando ainda não se conhecia como hoje o mundo dos Espíritos, e antes que as experiências mais decisivas tivessem esclarecido as dúvidas.
Quando as comunicações concordam com a maneira de ver dos assistentes, não é que as suas opiniões se tenham refletido no Espírito do médium como num espelho, mas que os Espíritos simpáticos a estes, para o bem ou para o mal, participam e partilham das mesmas ideias.

A comprovação definitiva é que, se o grupo puder atrair outros Espíritos, para se comunicarem em lugar dos que habitualmente os cercam, o mesmo médium falará umas linguagens muito diferentes, dando comunicações bastante diversas das suas ideias e convicções.

Conclui Kardec:
As condições do meio, visando a reunião mediúnica serão tanto melhores, quanto maior homogeneidade houver entre os participantes para o bem, com mais sentimentos puros e elevados, mais desejo sincero de aprender, sem segundas intenções.
No item 331, afirma o Codificador: “Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá quanto mais homogêneo for”.

A influencia do meio sobre o médium – 2ª Parte

Esclarece Kardec que seria errado pensar que é necessário ser médium para atrair os Espíritos. Eles povoam o espaço, estão constantemente ao nosso redor, nos acompanham, nos veem e observam, intrometem-se em nossas reuniões, procuram-nos ou evitam-nos, conforme os atraímos ou repelimos com os nossos sentimentos e pensamentos.

A faculdade mediúnica nada tem a ver com esta atração ou repulsão entre espíritos.
Ela é simplesmente um meio de comunicação através da sintonia perfeita, como nos aparelhos eletrônicos.
As nossas relações com outros espíritos baseiam-se na afinidade, sintonia e de acordo com nosso grau de moralidade.

A segunda pergunta encontrada no Capítulo XXI de O Livro dos Médiuns é a seguinte:

2. Os Espíritos superiores não podem então vencer a má vontade do Espírito encarnado que lhes serve de intérprete e dos que o cercam?
— Sim, quando o julgam útil, e segundo a intenção da pessoa que os consulta. Já o dissemos: os Espíritos mais elevados podem às vezes comunicar-se, para um auxílio especial, malgrado a imperfeição do médium e do meio, mas então estes lhe permanecem completamente alheios.

Considerando ainda o estado moral da Terra, podemos deduzir qual o gênero de Espíritos que deve predominar entre nós.
Se estudarmos  cada povo em particular, poderemos julgar, pelo caráter dominante das criaturas, por suas preocupações e seus sentimentos mais ou menos morais e humanitários, quais as ordens de Espíritos com as quais maior afinidade terão.

A influencia do meio sobre o médium – 1ª Parte

No Capítulo 21 de “O Livro dos Médiuns” na questão 231.1 Allan Kardec faz a seguinte indagação aos Espíritos da Codificação:

  1. 1. O meio em que o médium se encontra exerce alguma influência sobre as manifestações?

— Todos os Espíritos que cercam o médium o ajudam para o bem ou para o mal.

Esta resposta nos faz refletir sobre a presença dos Espíritos (desencarnados e encarnados) que estão ao nosso redor não depende da mediunidade nem de qualquer chamamento ou  evocação.

Hoje as ondas eletromagnéticas são utilizadas em larga escala, ligações telefônicas celulares, rádios AM e FM, transmissões de TV analógica e digital, Internet a rádio, estão sempre a nos envolver, mesmo que não as percebamos. Para percebe-las teríamos que ter o aparelho receptor adequado, através do qual podemos sintoniza-las.

A mente humana está ininterruptamente pensando,  atraindo e sendo atraída por outras mentes que estão em sintonia com o nosso pensar do momento. Isto nos permite caracterizar diversos estados de percepção, que se assemelham por muitas das vezes aos  aos estados ligados às manifestações espíritas.

Estamos sempre rodeados pelos nossos afins ! Vibrando continuamente.

(continua…)

 

O ESPÍRITO DE VERDADE

Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho e abri os olhos aos cegos.

Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.

As grandes vozes do céu ressoam como o toque da trombeta, e os coros dos anjos se reúnem. Homens, nós vos convidamos ao divino concerto: que vossas mãos tomem a lira, que vossas vozes se unam, e, num hino sagrado, se estendam e vibrem, de um extremo do Universo ao outro.

Homens, irmãos amados, estamos juntos de vós. Ama-vos também uns aos outros, e dizei, do fundo de vosso coração, fazendo a vontade do Pai que está no Céu: “Senhor! Senhor!” e podereis entrar no Reino dos Céus.    (Prefácio de O Evangelho Segundo o Espiritismo).